Acabei de assistir e ainda não seria hora de falar muitas coisas. Mas o caderno aqui é vivo, não quero esquecer.
Ruthie Osterman e Pedro Granato intercalam questões da vida, relacionadas a poder e violência e conversam com um texto testemunhal-poético muito profundo. É a vida deles sendo contada. É a vida de seus países sendo contadas, é a vida em pandemia desenrolando.
Penso na força da performance, da vida e da arte borradas. Da aproximação das fronteiras que as redes sociais propiciam (nesse caso YouTube). Dois artistas ao vivo, fazendo teatro juntos.
Não tenho muito mais o que dizer sobre a performance agora, além de um gostei. Falar assim que acaba é falar só do aroma, sem digestão das ideias.
Mas deixo perguntas:
Quanto medo eu sinto?
Qual a violência que o medo provoca?
O que é presença? (depois de aprendermos a usar a tecnologia durante a pandemia).
O que é distância?