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23 Aug
98. Do topo daquele prédio

A cidade cheia de luzes, o céu cinza. Mocinha e mocinho olham a noite em silêncio, um tipo de música. Não é com qualquer um que se fica horas sem falar nada. 

As luzes das janelas parecem estrelas. São imitações que furtam o lugar daquelas que um dia explodiram e que não ficarão ali para sempre. 

Sei que o silêncio pintou o céu nublado. Explosões que até hoje podem ser avistadas do topo daquele prédio. 

Não sei se estrela morre de amor. Não sei se você viu. 

Eu não morri. 

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